sábado, 30 de julho de 2011

Deus capacita os escolhidos


Conta certa História 
que estavam duas crianças
 
patinando num lago congelado.
 

Era uma tarde nublada 
e fria e as crianças brincavam despreocupadas.
 

De repente, o gelo se quebrou 
e uma delas caiu,
 
ficando presa na fenda que se formou.
 

A outra, vendo seu amiguinho preso 
e se congelando, tirou um dos patins
 
e começou a golpear o gelo com todas
 
as suas forças, conseguindo por fim
 
quebrá-lo e libertar o amigo.
 

Quando os bombeiros chegaram 
e viram o que havia acontecido,
 
perguntaram ao menino:
 

- Como você conseguiu fazer isso? 

É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo, 
sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis!
 

Nesse instante, um ancião que passava pelo local, 
comentou:
 

- Eu sei como ele conseguiu. 

Todos perguntaram: 

- Pode nos dizer como? 

- É simples - respondeu o velho. 

              - Não havia ninguém ao seu redor, 
                  para lhe dizer que não seria capaz
... 


 “Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados,

CAPACITA OS ESCOLHIDOS. 
Fazer ou não fazer algo só depende
 
de nossa vontade e perseverança


Mt 22:14 - Porque muitos são chamados. 
Mas poucos os escolhidos. 

 
 
Confie... 
 

As coisas acontecem na hora certa. 
 
Exatamente quando devem acontecer! 
 
Momentos felizes, louve a Deus. 
 
Momentos difíceis, busque a Deus. 
 
Momentos silenciosos, adore a Deus. 
 
Momentos dolorosos, confie em Deus. 
 
Cada momento, agradeça a Deus.   

segunda-feira, 25 de julho de 2011

E Jesus chorou nos jardins do Vaticano

    
Andando pelas comunidades eclesiais de base do Norte amazônico, lá onde viceja uma Igreja pobre e libertadora, ouvi de um lider comunitário, bom conhecedor da leitura popular da Biblia, a seguinte visão que ele pretende ter sido verdadeira.

Estava um dia a caminho do centro comunitário quando se viu transportado, não sei se em sonho ou em espírito, aos jardins do Vaticano. Viu de repente um Papa, não era nenhum dos conhecidos, todo de branco, cercado pelos seus principais cardeais conselheiros. Faziam o costumeiro passeio após o almoço, andando pelos jardins floridos do Vaticano. De repente, o Papa vislumbrou, a uns poucos metros de distância, a figura do Mestre. Este sempre aparece disfarçado seja como jardineiro seja como andarilho a caminho de Emaus. Mas o sucessor de Pedro, afastando-se do grupo de cardeais, com fino tato,  identificou logo o Ressuscitado. Ajoelhou-se e quis proferir a profissão de fé que fez Pedro ser pedra sobre a qual se constrói a Igreja ("Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo") quando foi atalhado por Jesus. Olhando o palácio do Vaticano ao longe e o perfil dos prédios da Santa Sé, disse Jesus com voz entristecida: "Não te bendigo, Simão, filho de Jonas e sucessor de Pedro, porque tudo isso não foi inspirado por meu Pai que está nos céus mas pela carne e pelo sangue. Digo-te a ti que não foi sobre estas pedras que edifiquei minha Igreja, porque temia que então as portas do inferno poderiam prevalecer contra ela".


O Papa ficou perplexo e olhou o rosto do Senhor. Viu que caiam-lhe furtivamente duas lágrimas dos olhos. Lembrou-se de Pedro que o havia traido duas vezes e que, arrependido, chorara amargamente. Quis proferir alguma palavra, mas esta lhe morreu na garganta. 


Começou também ele a chorar. Nisso o Senhor desapareceu.


Os Cardeais ouviram as palavras do Mestre e se apressaram em amparar o Papa. Este logo lhes disse com grande severidade: "Irmãos, o Senhor me abriu os olhos. Por isso, as coisas não podem ficar assim. Ajudem-me a realizar a vontade do Senhor".


O Cardeal Camerlengo, o mais ancião de todos, afirmou: "Santidade, iremos, sim, fazer alguma coisa no seguimento de Jesus e na tradição dos Apóstolos. Amanhã reuniremos todo o colégio cardinalício presente em Roma e, invocando o Espírito Santo, decidiremos como vamos proceder consoante as palavras do Senhor".


Todos se afastaram pesarosos, vindo-lhes à memória aquelas cenas do Novo Testamento que se referem a Jesus chorando sobre a cidade santa, que matava seus profetas e apedrejava os enviados de Deus e que se negava a reunir seus filhos e filhas como a galinha que recolhe os pintainhos debaixo de suas asas.


Alguns, entretanto, comentavam: "irmãos, sejamos realistas e prudentes, pois nos toca viver neste mundo que ajudamos a construir. Podemos negar nossa história? Mas vejamos o que o Espírito nos inspirar".


No dia seguinte, quando os cardeais se dirigiam à sala do consitório, graves e cabisbaixo, o secretário do Papa veio correndo e lhes comunicou quase aos gritos: "O Papa morreu, o Papa morreu".


Celebraram-se os funerais com a pompa costumeira dos cardeais em suas vestes luzidias e coloridas, vindos de todas as partes do mundo. Uma semana após, sepultaram o Papa.


E ninguém mais lembrou das palavras que o Senhor  havia dito.                                                      

Autor: Leonardo Boff

terça-feira, 19 de julho de 2011

Os católicos e o milagre


Ouvi pelo rádio e respondi pelo rádio porque como católico me senti atingido. A pregadora dizia: – Na Igreja Católica não acontecem milagres. Os católicos oram e oram e lá não acontecem milagres e acentuou que na sua Igreja acontecia milagre após milagre. Ou não sabia ou sabia e resolveu mentir para os seus fiéis. De uma pregadora da fé espera-se honestidade e o mínimo de conhecimento. Nós católicos sabemos e admitimos que Deus opera milagres nas outras Igrejas. Pagãos receberam o Espírito Santo no tempo dos apóstolos, gente que não conhecia a Igreja que nascia. Os apóstolos não negaram. A Igreja reconhece que há santos e há milagres nas Igrejas Ortodoxas; reconhece que há pessoas santas e há milagres nas Igrejas Evangélicas; que o milagre não é próprio nem característico de uma Igreja, mas de Deus; e o seu Espírito sopra onde quer e em quem quer e da maneira que Ele quer; assim como Ele tem misericórdia de quem aprouver de quem tem misericórdia. O milagre é, portanto para o necessitado, passa pelas Igrejas, mas não é propriedade das Igrejas; é decisão de Deus que pode agraciar um ateu, um pagão e um cristão ou membro de qualquer outra religião, porque, na sua infinita misericórdia,
 Deus não opera milagres somente para os que reconhecem e é por isso que tem acontecido isso que tem acontecido; que missionários católicos ou evangélicos, indo à terras de pagãos, às vezes oram e conseguem o milagre em favor de um pagão fora do seu templo. Isto é prova do quanto Deus é misericordioso para com todos os seus filhos. O milagre não é exclusividade de uma Igreja nem prova que uma Igreja é mais de Cristo. O próprio Jesus diz em Mateus: nos últimos tempos viriam pessoas a fazer prodígios que enganariam até os eleitos e Ele disse que o fato de alguém operar milagre ou ser instrumento de milagre, não garante o céu para este alguém. Ele o diz isto em Mateus 7, 15 – 23, – “Em teu nome profetizamos, em teu nome curamos”, dirão eles que expulsaram demônios em seu nome. E Jesus não os reconhecerá porque faltou o essencial a esses pregadores: o cuidado com os mais pobres e o respeito pelos outros.
 Pode considerar-se, pois, uma Igreja de Cristo, mais amada e mais exclusiva porque lá acontece muitos milagres? É erro craso de Teologia. O próprio Jesus diz que esse não é o sinal de uma Igreja; haverá sinais para todos os seus verdadeiros discípulos, mas alguns sinais serão falsos; o próprio Jesus alerta contra isso no capítulo 24 e no capítulo 25 de Mateus.
 Paulo alerta a Timóteo contra os pregadores que dirão coisas agradáveis e que farão marketing excessivo; é só ler o texto com cuidado. Puxar para a própria Igreja a veracidade, só porque lá acontecem milagres, é não entender o essencial da fé cristã. O amor é a prova de que uma Igreja é de Cristo, não os prodígios que acontecem lá dentro. Além do mais, a afirmação da pregadora é desonesta, porque a Igreja Católica, através dos tempos -e nós temos no mínimo dezoito séculos a mais do que a Igreja dela-, tem profusão de milagres para contar, na pessoa de grandes santos e taumaturgos. São centenas os santos católicos que, quando oravam, conseguiam curas e milagres. Houve períodos na Igreja de muito mais multidão e muito mais milagres do que hoje tem acontecido nas Igrejas Pentecostais. E houve também muitos abusos e muitos anúncios de milagres que não aconteceram, coisa que também sucede hoje. Mas a Igreja Católica, na sua doutrina sempre deixou claro: milagres podiam ser um sinal da presença de Deus e da misericórdia Dele através dos seus santos, principalmente Maria, mãe de Jesus. Nunca disse, porém que isto é essencial à Fé Católica.
 As Igrejas de Cristo não precisam ser Igrejas do milagre para ser Igreja de Cristo, mas precisam ser Igrejas da caridade, do pão repartido para merecerem este título. O milagre é um sinal, mas não é essencial. Essência da fé é a capacidade de conviver em paz com todos os homens, a capacidade de dialogar com Deus e com o próximo e a capacidade de preocupar-se com o próximo. Da essência da fé cristã é adorar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.
 Operar milagres não é da essência de uma Igreja Cristã. Uma comunidade pode passar cinqüenta anos sem presenciar nenhum cego a ver, nenhum surdo a ouvir e nenhum coxo a andar e assim mesmo ser uma comunidade do céu, uma comunidade de Jesus Cristo. Nem a presença do milagre a torna mais santa do que as outras comunidades e nem a falta do milagre a torna menos santa. Errou, pois, a pregadora ao dizer que nós católicos não temos milagres em nossos templos e que Deus não está conosco porque não acontecem.
 Estamos repletos de santuários onde o milagre acontece quase que diariamente tanto quanto nas Igrejas deles. O que sucede é que hoje fazemos menos alarde e não usamos mais estas provas para dizer que somos melhor Igreja do que as outras. Agradecemos e fica quase sempre entre o fiel e Deus. Quando ele quer dar testemunho é permitido, mas não é esta a essência dos nossos encontros. O padre que colocasse o milagre e o exorcismo como a essência dos encontros dele com os fiéis, não estaria agindo como padre católico. O primeiro acento da Igreja é nos sacramentos, na doutrina e na convivência. O testemunho “milagre” vem em suporte, mas não como razão central dos nossos encontros.
 Lourdes, Fátima, Aparecida, Guadalupe e inúmeros outros santuários dedicados aos servos de Jesus como lembrança do que Jesus fez por eles, são testemunhas de inúmeros e freqüentes milagres. Há lugares onde o milagre se renova uma vez por ano, mas nós católicos não sensacionalizamos isto,  porque o milagre não é central nos nossos encontros e sim o louvor e a intercessão e a prece pelo outro. Enquanto nós dizemos que Deus opera e faz milagres fora da nossa Igreja, uma missionária de outra igreja vai ao microfone e diz que Deus não faz milagre na Igreja dos outros, só faz na dela.
 Talvez aí esteja à diferença entre nós católicos e os outros. Acreditamos que o sol que brilha no telhado da nossa Igreja, também brilha no telhado das outras. Ela, pelo visto, não acredita que Deus opere fora da Igreja dela. Comete o mesmo erro que a Igreja Católica cometeu muito no passado, quando dizíamos que fora de nosso meio não havia salvação. Hoje, depois do Concílio Vaticano, dizemos com clareza, que Deus também está nas outras comunidades de fé, a quem chamamos de irmãs. Deus opera milagres no judaísmo, opera no islamismo e opera em profusão no cristianismo e nas mais diversas Igrejas. No mínimo é má intenção e se não for é má informação, mas é sempre triste saber que algum pregador cristão nega que Deus ame e aja em outras comunidades de fé. É cercear a misericórdia de Deus. É preciso dizer a estes irmãos: Ide e aprendei o que significa misericórdia quero e não sacrifícios. ( Mt 9,13) É o caso de lembrar outra vez que o vento da graça, o Espírito sopra onde quer, como quer e em quem ele quer (Jo 3,8).
 Deus continua livre para fazer o milagre até porque não há nenhum pregador que o faça, mas intercede em nome de Jesus, coisa que nós católicos já fazemos a séculos; nem por isso negamos que o milagre acontece em outras Igrejas. Espalhe-se essa notícia entre os irmãos católicos e entre os irmãos evangélicos e, sobretudo pentecostais; Deus está operando por toda a parte, não apenas nos nossos templos, porque Ele é mais poderoso e misericordioso do que nós imaginamos. Milagres não vêm do púlpito nem dos microfones do pregador, vem do céu e, se alguém o pedir fora da Igreja num quarto de hospital sozinho, sem a presença de um pregador, pode conseguir e em geral consegue. Nós pregadores não estamos com esta bola toda. “Espalhe-se a notícia!” O milagre existe e acontece ate quando não há um pregador por perto!…


quarta-feira, 13 de julho de 2011

A pedra no coração de Deus

Dom Pedro José Conti
Bispo de Macapá - AP
Três homens, andando pelas montanhas, foram surpreendidos por uma tempestade. Para se proteger refugiaram-se numa caverna. De repente, uma pedra enorme despencou do alto e fechou completamente a entrada da gruta. Os três chegaram à conclusão que somente Deus podia salvá-los. Assim, começaram a implorar a ajuda do Todo-poderoso apresentando os atos das suas vidas que pensavam ser mais merecedores de consideração por parte de Deus.
O primeiro disse: ”Eu tinha somente uma cabra. Todos os dias a levava para pastar e ter um pouco de leite para os meus velhos pais. Também juntava lenha para vender a fim de que nunca lhes faltasse comida. Certo dia cheguei e os encontrei adormecidos. Esperei a noite toda até eles acordarem. De manhã, dei comida para eles e depois eu também me alimentei e fui descansar. Senhor, se eu disse a verdade, dê-me um sinal da tua bondade”. A pedra afastou-se um pouco.
O segundo falou assim: “Tempos atrás, apaixonei-me por uma jovem muito pobre, porém ela não aceitou se casar comigo. Então eu juntei todo o ouro que pude e disse para ela que tudo aquilo seria seu, se ela me vendesse o seu corpo por uma noite. A pobre jovem veio, mas o temor de Deus entrou no meu coração. Não toquei nela e lhe deixei todo o ouro. Senhor, se eu disse a verdade, dê-me um sinal da tua bondade”. A pedra afastou-se mais um pouco.
O terceiro homem, também, contou a sua história: “Eu tive muitos homens trabalhando comigo. Quando concluímos os trabalhos dei a todos o salário devido. Um, porém, não se apresentou. Com o dinheiro dele comprei uma ovelha. Os anos passaram e a ovelha tornou-se um rebanho. Quando, enfim, o homem apareceu para receber o seu dinheiro, mostrei para ele o rebanho. Achou que estava zombando dele, mas eu insisti para que levasse o que era seu. Agora, Senhor, se eu disse a verdade, dê-me um sinal da tua misericórdia”. A pedra afastou-se mais um pouco e os três homens conseguiram sair da caverna.
As boas obras deles tinham tocado o coração de Deus. O primeiro pela paciência e o amor filial. O segundo por causa do respeito ao fraco e do arrependimento. O terceiro porque agiu com justiça e honestidade.
Vale a pena nos perguntarmos: afinal, os três homens fizeram mesmo alguma coisa extraordinária, tão importante a ponto de conseguir comover o coração de Deus? Não deveríamos, todos, honrar os pais e as mães? Não deveríamos respeitar as pessoas mais fracas e necessitadas? Não deveríamos ser honestos e justos? Eles fizeram apenas o que estava certo. Nenhum heroísmo, nada tão fora do comum. Acontece, no entanto, que, muitas vezes, um gesto de bondade simples e pequeno, repetido, talvez, todos os dias, pareça-nos de pouco valor. Têm horas nas quais precisamos de forças extraordinárias para fazer alguma obra grandiosa, mas é muito mais provável precisarmos de muita perseverança e paciência todos os dias, para fazermos o bem simples que está sempre ao nosso alcance. Pagamos o preço e a ilusão da fama quando consideramos grandes somente aquelas pessoas que se destacam por algum dom especial ou algum gesto que chame atenção. O bom Deus não deixa faltar grandes qualidades a muitos dos seus filhos e filhas, assim como dá força sobre-humana para cumprir, em certas horas, gestos heróicos.  Contudo parece estejamos esquecendo a coragem e a grandeza de ânimo daqueles irmãos e daquelas irmãs que todos os dias e a toda hora praticam o bem nas suas casas, nas suas famílias, no seu trabalho. Nunca serão manchetes de noticiário, mas nunca também deixarão de praticar o bem.
Neste domingo, celebramos a solenidade de Pentecostes. Jesus ressuscitado cumpre a promessa de estar sempre conosco. Com o auxílio do “mestre interior”, nós agora lembraremos e compreenderemos tudo o que Jesus ensinou e teremos coragem de continuar a missão que nos foi entregue. Para fazer isso, precisamos mesmo de muita força e coragem. O tempo vai passando, os acontecimentos da história humana se desenrolando, novas idéias estão sendo divulgadas, desafiando as anteriores. Nesse clima de incerteza, continuar firmes e fiéis ao Senhor Jesus exige, talvez, algo de heróico. Contudo, estou convencido, não será pedindo ao Divino Espírito Santo dons extraordinários que venceremos as dificuldades. Acredito que na hora da necessidade não faltarão os líderes, as luzes e as forças para continuar o caminho. Seria muita ambição, porém, nós mesmos nos acharmos uma dessas pessoas. Por isso, talvez o maior dom que podemos pedir ao Espírito Santo, não seja algum dom extraordinário, mas a capacidade simples e comum de escolher e de fazer sempre o bem. A humildade e a perseverança no amor movem qualquer pedra. Tocam sempre o coração de Deus.

sábado, 9 de julho de 2011

Essa calou os americanos!!!

  
Durante debate em uma universidade, nos Estados Unidos, o ex-governador do DF, ex-ministro da educação e atual senador CRISTÓVAM BUARQUE, foi questionado
sobre o que pensava da INTERNACIONALIZAÇÃO DA AMAZÔNIA.

Um jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um humanista e não de um brasileiro.

Esta foi à resposta do Sr. Cristóvam Buarque:

"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.

"Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade.

"Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro.O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia
para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou
diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço."

"Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser
internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país.
Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.

"Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França.
Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e instruído pelo gosto de um proprietário
ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele, um quadro de
um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.

"Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York,
como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua historia do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.

"Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas
mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maiores do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.

"Defendo a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola.
Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro.

"Como humanista aceito defender a internacionalização do mundo.
Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro lutarei para que a Amazônia
seja nossa. Só nossa!

quinta-feira, 7 de julho de 2011

A história do Pato


Havia dois irmãos que visitavam seus avós no sítio, nas férias. 
Felipe, o menino, ganhou um estilingue para brincar no mato. Praticava sempre, mas nunca conseguia acertar o alvo.
 

Certa tarde, viu o pato de estimação da vovó... Em um impulso atirou e acabou acertando o pato na cabeça e o matou. Ele ficou chocado e triste! 

Entrou em pânico e escondeu o pato morto no meio da madeira! Beatriz, a sua irmã viu tudo, mas não disse nada aos avós.

Após o almoço no dia seguinte, a avó disse: “Beatriz, vamos lavar a louça” Mas ela disse: “Vovó, o Filipe me disse que queria ajudar na cozinha”. E olhando para ele sussurrou: "Lembra do pato?” Então o Felipe lavou os pratos.

Mais tarde o vovô perguntou se as crianças queriam pescar e a vovó disse: "Desculpe, mas eu preciso que a Beatriz me ajude a fazer o jantar." Beatriz apenas sorriu e disse, "Está bem, mas o Filipe me disse que queria ajudar hoje", e sussurrou novamente para ele, "Lembra do pato?" Então a Beatriz foi pescar e Filipe ficou para ajudar.

Após vários dias o Filipe sempre ficava fazendo o trabalho da Beatriz até que ele, finalmente não agüentando mais, confessou para a avó que tinha matado o pato.

A vovó o abraçou e disse: "Querido, eu sei... eu estava na janela e vi tudo, mas porque eu te amo, eu te perdoei. Eu só estava me perguntando quanto tempo você iria deixar a Beatriz fazer você de escravo!"  

Qualquer que seja o seu passado, ou o que você tenha feito... (mentir, enganar, seus maus hábitos, ódio, raiva, amargura, etc)... seja o que for... você precisa saber que Deus estava na janela e viu tudo como aconteceu.  

Ele conhece toda a sua vida ... Ele quer que você saiba que Ele te ama e que você já está perdoado. Ele está apenas querendo saber quanto tempo você vai deixar o diabo fazer de você um escravo. 

Deus só está esperando você pedir perdão. É pela graça e misericórdia de Deus que somos salvos. Vá em frente e faça a diferença na vida de alguém hoje. Lembre-se sempre: Deus está na janela e sabe de tudo!

terça-feira, 5 de julho de 2011

Jesus Cristo era Sacerdote?

 Escrito por Ariel Valdés Domingo,

Os sacerdotes da Igreja Católica dizem que 
são sacerdotes como Jesus Cristo. 
Mas, donde tiram a ideia de que Jesus Cristo 
era sacerdote? 
Nos Evangelho nunca se diz semelhante coisa…

Sacerdote, onde?

Os únicos sacerdotes de que falam os 
Evangelhos são os do Templo de Jerusalém 
(Mc 1,44). Como Zacarias, pai de João Batista 
(Lc 1,5). De Jesus, nunca se afirma que 
oficiasse em cerimônias religiosas no Templo.
Tão-pouco o livro dos Atos dos Apóstolos fala
 de qualquer outro sacerdote, além dos sacerdotes judeus (4,1) ou pagãos 
(14,13). Nas Cartas de São Paulo nem sequer aparece a palavra sacerdote, 
como se o Apóstolo a quisesse evitar de propósito.
 E as Cartas Católicas e o Apocalipse nunca chamam sacerdote a Jesus em
 sentido nenhum.
 Porque damos, então, esse título a Jesus Cristo?
   Há um único livro em todo o Novo Testamento que afirma que Jesus 
Cristo era sacerdote: é a Carta aos Hebreus.


Jesus, um leigo


Ora bem, quando veio Jesus, começaram a descobrir-se nele as diversas 
características que se esperavam de um enviado de Deus. Foi 
reconhecido como «profeta» (Mc. 9,8), «grande profeta» (Lc 7,16), e até 
«o profeta» (Jo 6,14). Também foi reconhecido como «rei» (Mt. 21,9), o
 «rei que vem em nome do Senhor» (Lc 19,38), o «rei de Israel» (Jo 12,13).

Mas nunca ninguém durante a sua vida o reconheceu como sacerdote
 nem lhe encontrou qualquer vinculação com os ministros do Templo. E isto,
pela simples razão de que para ser sacerdote era preciso pertencer à tribo de 
Levi, e Jesus pertencia à tribo de Judá. Portanto nunca poderia ter sido aceite
 como sacerdote. Para o seu povo, Jesus era um leigo.


Por isso os apóstolos nunca pregaram sobre o sacerdócio de Cristo. O próprio
 São Pedro reconhece em Jesus o profeta prometido (At. 3,22), o Rei esperado
 (At. 2,36), mas não o sacerdote anunciado.


Os primeiros cristãos, pois, destinatários desta Carta, sentiam-se desconcertados. 
Aonde teriam ido parar o sacerdócio, os ritos, os sacrifícios, o culto do Antigo
 Testamento, que durante séculos tinham ocupado um lugar central na 
espiritualidade de Israel? Podiam desaparecer assim de um golpe? No
 cristianismo já não tinham qualquer lugar, nem sentido?
Era preciso ter mente poderosa, que dominasse as antigas instituições e 
conhecesse profundamente a pessoa de Cristo, para poder resolver semelhante
 problema teológico que perturbava os judeus que queriam passar-se para o 
cristianismo. E foi assim que, por volta do ano 90, apareceu na cidade de Roma 
um personagem, de vasta cultura e notável manejo da língua grega, que após 
analisar cuidadosamente este problema descobriu a solução. Este autor, que 
para nós permanece anônimo, inspirado pelo Espírito Santo, compôs uma 
obra chamada atualmente a Carta aos Hebreus, e que constitui o escrito
 mais fino, melhor construído e mais elegante do Novo Testamento.



sexta-feira, 1 de julho de 2011

Uma opinião somente!


por Frei Demetrius dos Santos Silva

O Ministério Público Federal de São Paulo ajuizou ação pedindo a retirada dos símbolos religiosas das repartições publicas.
   
“Sou Padre católico e concordo plenamente com o Ministério Público de São Paulo, por querer retirar os símbolos religiosos das repartições públicas…
    Nosso Estado é laico e não deve favorecer esta ou aquela religião. A Cruz deve ser retirada!
     Aliás, nunca gostei de ver a Cruz em Tribunais, onde os pobres têm menos direitos que os ricos e onde sentenças são barganhadas, vendidas  e compradas.
    Não quero mais ver Cruz nas Câmaras legislativas, onde a corrupção é a moeda mais forte.
    Não quero ver, também, a Cruz em delegacias, cadeias e quartéis, onde os pequenos são constrangidos e torturados.
    Não quero ver, muito menos, a Cruz em prontos-socorros e hospitais, onde pessoas pobres morrem sem atendimento.
    É preciso retirar a Cruz das repartições públicas, porque Cristo não abençoa a sórdida política brasileira, causa das desgraças, das misérias e sofrimentos dos pequenos, dos pobres e dos menos favorecidos”.